segunda-feira, 17 de abril de 2017

João Doria Jr, a farsa, a demagogia, o mimado



João Doria, ou seja, João Dólar, transformou-se rapidamente na maior aposta do PSDB para as eleições de 2018. Apesar das negativas do atual prefeito de São Paulo, é mais do que óbvio que o empresário, publicitário, jornalista, apresentador de TV e figura política cada vez mais em ascensão dentro do PSDB deverá ser nome de destaque nas eleições de 2018, seja como candidato a governador ou mesmo na tentativa de ser o próximo presidente do Brasil.

Figura política apadrinhada pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o ex-apresentador de Sucesso, Show Business, O Aprendiz e Face a Face cresce como alternativa viável em meio a um cenário de caos político que se instalou com a Operação Lava Jato e com as delação dos executivos da construtora Odebrecht.

Aécio Neves, por exemplo, candidato do PSDB em 2014 e que obteve 48,36% dos votos válidos, viu seu sonho de ser presidente em 2018 praticamente ruir. O nome de Aécio Neves é um dos principais acusados de ter recebido propina no monumental escândalo da Operação Lava Jato.

A trajetória de João Dólar como prefeito de São Paulo repetirá a de José Serra também eleito prefeito de São Paulo em 2004. E mais, assim como José Serra, João Doria também assinou um termo de compromisso se comprometendo a cumprir o mandato de prefeito até o final. Assim como fez José Serra, o vampiro anêmico, ao abandonar a prefeitura em 2006 para ser candidato a governador, João Dólar também deverá abandonar a prefeitura em 2018 para lançar-se candidato. No entanto, há a possibilidade de João Dólar ser candidato a presidente. Contudo, caso o atual governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, consiga emplacar sua tão sonhada candidatura a presidente em 2018, João Dólar deverá contentar-se com a candidatura ao governo de São Paulo.

Em 2006, quando abandonou a prefeitura, José Serra deixou o cargo para seu vice, Gilberto Kassab. Caso João Dólar repita Serra, Bruno Covas, neto de Mário Covas, deverá herdar a prefeitura. Sobre João Dólar, até mesmo dentro do PSDB, o nome do empresário não foi unanimidade. De acordo com Alberto Goldman ex-governador de São Paulo (assumiu o governo no lugar do... José vampiro anêmico Sérra): "Doria diz não ser político, mas administrador, empresário. Não é verdade. Ele mesmo se vangloria em ter sido presidente da Paulistur, no governo Mário Covas, e presidente da Embratur, no governo José Sarney, ambas empresas estatais da área do Turismo. Seu material de propaganda divulga que foi coordenador da campanha “Diretas Já”, o que também não é verdade. Exerceu cargos políticos, remunerados, profissionalmente. Agora é candidato a prefeito. (…) É um cidadão totalmente desprovido de escrúpulos, teve sua vitória nas prévias pelo abuso do poder econômico que tem e, infelizmente, pela ação do governo do Estado. É uma desgraça para o partido que desejo ardentemente salvar.”

João Doria é o rei da demagogia, no pior exemplo de cinismo político. O lema político de João Dólar, João ‘trabalhador’, não passou de falácia nas eleições de 2016. Filhinho de papai, mimado, começou a trabalhar aos 13 anos em uma agência de publicidade por indicação do pai, publicitário e ex-deputado federal. João gari aos 21 anos tornou-se diretor de comunicação da FAAP e da Rede Bandeirantes de Televisão, quando começou a carreira política como Secretário de Turismo de São Paulo e Presidente da Paulistur, durante o governo Mário Covas, e Presidente da Embratur no governo José Sarney. Duas empresas estatais. Uma trajetória muito diferente da maioria dos paulistanos. João Dólar representa que há de mais antigo e sujo na política brasileira, a elite proprietária de terras e de escravos do período colonial no Brasil. Mentira tem perna curta e logo o prefeito mimado será desmascarado.

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Ângelo Luís

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